sábado, 26 de outubro de 2013

Recusa Alimentar: O que fazer com a criança que não come?


Nos primeiros anos de vida dos filhos é comum escutar dos pais as reclamações e preocupações com o fato da falta de apetite das crianças, geralmente por volta dos cincos anos de idade essa dificuldade de se alimentar é mais aparente, os pequenos começam a apresentar menor interesse pela comida e frequentes oscilações na preferência alimentar e aceitação dos alimentos. As razões desse comportamento são bastante complexas, devido às interações de característica familiares e contextos sociais, além do fato que segundo a faixa etária, pode-se ter uma causa predominante para o quadro de inapetência. Em função disto, o ideal é trabalhar no cotidiano a prevenção dessa recusa alimentar de acordo com as fases de desenvolvimento das crianças.
A etiologia da recusa alimentar, ou seja, a causa esta diretamente relacionada com as etapas de crescimento e desenvolvimento das crianças, assim como o comportamento dos pais na rotina do cumprimento do ritual alimentar. Do ponto de vista fisiológico é explicado pelo fato dos lactentes (crianças de 29 dias a 2 anos que mamam) apresentarem um metabolismo mais intenso, isso em função da velocidade de seu crescimento, por esse motivo possui apetite maior, porém a medida que a criança se desenvolve se faz necessária a introdução gradativa dos alimentos.
Portanto, a prevenção ainda é a melhor maneira nos casos da recusa alimentar, pois uma alimentação saudável previne danos secundários como retardo no crescimento e deficiências nutricionais. Algumas das dicas:

  • Incentivar a alimentação independente;
  • Oferecer frutas, verduras legumes em todas as refeições;
  • Diminuir a preparação das comidas favoritas;
  • Limitar o consumo de líquido durante a refeição. Água e suco devem ser oferecidos durante a refeição com cuidado;
  • Respeitar períodos de pouco apetite e preferências alimentares;
  • Listar as preferências da criança e, toda semana, acrescentar dois tipos diferentes de comida com textura semelhante ao grupo original;



Atenção: Caso a recusa alimentar persista por muito tempo, procure um profissional especializado.

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