terça-feira, 10 de dezembro de 2013

DOENÇA DE ALZHEIMER


A Doença de Alzheimer ou mal de Alzheimer é caracterizada como a forma mais comum de demência degenerativa em pessoas de idade, ou seja é uma doença neuro-degenerativa que provoca o declínio das funções intelectuais, o que acaba reduzindo as capacidades de trabalho e relação social e interferindo no comportamento e na personalidade, que vão dar apatia de isolamento e à agressividade. A causa dessa doença é desconhecida, sabe-se ela se instala de forma insidiosa, com queixas de dificuldade de memorização e desinteresse pelos acontecimentos diários, com o tempo a dificuldade de aprendizado se atenua compromete as habilidades motoras, a linguagem, incapacidade de reconhecer faces entre outros sintomas. Existe alguns fatores de risco relacionados a esta doença são eles:

  • A idade: A partir dos 65 anos a prevalência praticamente duplica a cada cinco anos. Depois dos 85 anos de idade, atinge 30 a 40% da população
  • Histórico Familiar: O risco é mais alto em pessoas que têm história familiar de Alzheimer ou outras demências. Estudo conduzido na Suécia entre 65 pares de irmãos gêmeos mostrou que quando um deles apresentava Alzheimer, o irmão gêmeo idêntico era atingido pela doença em 67% dos casos; o gêmeo diferente, em 22%.
  • Sexo: A doença predomina mais em mulheres do que em homens. Aos 65 anos de idade o risco futuro de surgir Alzheimer é de 12% a 19% no sexo feminino, e de 6% a 10% no sexo masculino.

A doença é incurável, o objetivo do tratamento é retardar a evolução da mesma e preservar por mais tempo possível as funções intelectuais. O tratamento consiste no uso de dois tipos de drogas: os inibidores das colinesterases e os antagonistas dos receptores de glutamato, essas drogas têm eficácia documentada, e estão indicados no tratamento das formas leve ou moderada, com a finalidade de ajudar os pacientes a manter a habilidade de executar as atividades de rotina por mais tempo e de preservar a capacidade de relacionar-se com os familiares e amigos. Os estudos apontam a atividade física e a escolaridade como agentes protetores para essa doença, tendo em vista que a aquisição de conhecimentos cria novas conexões entre os neurônios aumentando a reserva intelectual, fatores que retardam o aparecimento dessa doença.

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